Chegar em uma bike shop e escolher uma bicicleta pode não ser das tarefas mais fáceis. Ano a ano novos modelos e novas marcas chegam ao mercado e as opções de compra são muitas.
Antes de iniciar a peregrinação por diversas lojas é bom ter em mente algumas questões já respondidas antes de sair de casa. O uso que se vai fazer da bike é o principal determinante na escolha do modelo a ser comprado. Da mesma forma que, na hora de escolher um automóvel, há vários tipos para várias finalidades, para adquirir uma bicicleta o processo é o mesmo.
Existem mais de dez tipos de classificação para o uso da bicicleta. São algumas delas: carga, meio de transporte, urbana (ou comfort bikes), estrada, ciclocross (bike de estrada para andar na terra), triathlon ou contra-relógio, de velódromo (não possui marchas nem freios), híbrida (mista de estrada com MTB), mountain bike, freeride (quadro baixo, suspensão com mais de 10ckm de curso e feita para pular obstáculos), downhill (para descer ladeiras), BMX e trial (sem selim, para transpor obstáculos sem por o pé no chão). Para a maioria dos modelos – seja qual for o seu uso – existem os quadros masculinos (mais comuns), femininos e infantis.
Depois de escolher a finalidade da bike precisamos saber quanto vai investir... Pense na relação entre o quanto quer economizar com manutenção ou troca de componentes que não agüentam o “tranco” – O barato sai caro.
Se você deseja seriamente treinar e até participar de competições deve investir em qualidade. O desgaste é maior e ao mesmo tempo você precisa de precisão. Os melhores componentes são os que resistem mais, são mais leves e mantém a precisão por mais tempo.
O tamanho correto de uma bicicleta, bem como seu ajuste ao ciclista, deve ser estabelecida por um profissional especializado.
E por fim, hoje a maioria das lojas de bicicletas oferece o serviço de Bike Fit, que é feito por profissionais especializados que irão determinar o posicionamento adequado permitindo maior eficiência, potencia e conforto, diminuindo também o risco de lesões.
Dicas de segurança ao pedalar
- CAPACETE: é inadmissível um ciclista não usá-lo.
- ÓCULOS: para evitar a entrada de qualquer objeto ou inseto nos olhos.
- LUVAS: protegem as mãos.
- SEJA VISÍVEL: além do uso de refletores e de luzes quando necessário use também roupas com cores vivas.
- SEJA COMUNICATIVO: comunique suas intenções sempre que quiser virar ou parar, através de gestos.
- ANTES DE PEDALAR VERIFIQUE SE: o freio está regulado e as sapatas estão apertadas, se a caixa de direção está sem folga, se os aros estão alinhados e os pneus calibrados e se os pedais estão apertados.
- Leve sempre com você: remendo ou câmara extra, espátulas e bomba para encher o pneu.
- MUITO IMPORTANTE levar sempre com você um documento, dinheiro para alguma emergência e telefone celular.
- ÓCULOS: para evitar a entrada de qualquer objeto ou inseto nos olhos.
- LUVAS: protegem as mãos.
- SEJA VISÍVEL: além do uso de refletores e de luzes quando necessário use também roupas com cores vivas.
- SEJA COMUNICATIVO: comunique suas intenções sempre que quiser virar ou parar, através de gestos.
- ANTES DE PEDALAR VERIFIQUE SE: o freio está regulado e as sapatas estão apertadas, se a caixa de direção está sem folga, se os aros estão alinhados e os pneus calibrados e se os pedais estão apertados.
- Leve sempre com você: remendo ou câmara extra, espátulas e bomba para encher o pneu.
- MUITO IMPORTANTE levar sempre com você um documento, dinheiro para alguma emergência e telefone celular.
Dicas de manutenção da Bike
É importante que a sua bicicleta esteja sempre em ordem e passe por revisões gerais periodicamente, feitas por mecânicos especializados no assunto.
Mas verificações e pequenos reparos não requerem muita técnica e você pode fazer isso em casa, desde que tenha as ferramentas básicas. Afinal, o que vale mais a pena: perder mais cinco minutos fazendo uma manutenção preventiva ou correr o risco de quebrar uma peça e se acidentar?
Mas verificações e pequenos reparos não requerem muita técnica e você pode fazer isso em casa, desde que tenha as ferramentas básicas. Afinal, o que vale mais a pena: perder mais cinco minutos fazendo uma manutenção preventiva ou correr o risco de quebrar uma peça e se acidentar?
Transmissão - Primeiro é imprescindível manter a transmissão "em ordem", ou seja: a corrente, as catracas e as coroas devem estar limpas e lubrificadas, para que o desgaste dessas peças não seja excessivo. A limpeza é importante para melhorar a mudança de marchas e conservar o câmbio. Mas atenção: uma lubrificação exagerada ou no local errado é "sujeira" na certa. O ideal é usar um pouco de solvente ou um óleo especial. Você pode usar óleos especiais do tipo "dry", que é seco, para usar em condições de poeira ou na cidade e ou "wet", de alta viscosidade, para a lama.
Os cabos - Em geral devem estar lubrificados e limpos, pois senão aumenta o esforço na mudança de marcha e frenagem, diminui a precisão e deixa o câmbio lento ou impossibilita o seu uso. Não esqueça de sentir se o freio está na "sua" regulagem e as sapatas todas apertadas. Quando os freios não estão do jeito certo, sair para a rua pode ser fatal. Normalmente um cabo e conduíte novo, fazem milagres na transmissão e freios, não economize neste item de custo baixo e tão importante.
As rodas - Elas devem estar uniformes, com os aros alinhados e todos os raios tensionados. (Atenção: aro alinhado não significa raios tensionados e raios tensionados não significa aro alinhado, em ambos os casos talvez seja necessário substituição).
Bem centradas, as rodas garantem maior velocidade, estabilidade e frenagem, e lhe poupará novas sapatas de freio. Outro problema de aros desalinhados é que as sapatas podem pegar nos pneus e rasgá-los, o que acontece também quando as sapatas estão soltas.
Jamais ande com pastilhas de freio no limite, além de comprometer a segurança, numa trilha mais úmida você poderá ficar sem freios e ainda riscar o aro se as pastilhas chegarem no ferro, estragando seu equipamento e onerando seu orçamento.
Os pneus - Os pneus devem estar calibrados com a pressão correta para o "seu" peso ou a condição do terreno. Calibragem baixa pode ocasionar um "snake bite" - quando o pneu bate no chão e a câmara abraça o aro, ocasionando um furo ao lado do outro. Calibragem excessiva diminui o conforto, pois o pneu fica muito duro e não absorve as irregularidades do terreno, além de gastar mais rápido e apenas o centro da banda de rodagem.
Bem centradas, as rodas garantem maior velocidade, estabilidade e frenagem, e lhe poupará novas sapatas de freio. Outro problema de aros desalinhados é que as sapatas podem pegar nos pneus e rasgá-los, o que acontece também quando as sapatas estão soltas.
Jamais ande com pastilhas de freio no limite, além de comprometer a segurança, numa trilha mais úmida você poderá ficar sem freios e ainda riscar o aro se as pastilhas chegarem no ferro, estragando seu equipamento e onerando seu orçamento.
Os pneus - Os pneus devem estar calibrados com a pressão correta para o "seu" peso ou a condição do terreno. Calibragem baixa pode ocasionar um "snake bite" - quando o pneu bate no chão e a câmara abraça o aro, ocasionando um furo ao lado do outro. Calibragem excessiva diminui o conforto, pois o pneu fica muito duro e não absorve as irregularidades do terreno, além de gastar mais rápido e apenas o centro da banda de rodagem.
Outros itens - O garfo não pode ter nenhuma folga na caixa de direção, pois caso isso aconteça, a caixa e o garfo são danificados, podendo até quebrá-los. O selim deve estar preso e sem o bico muito inclinado. O guidão não pode estar torto nem trincado. Os cubos devem estar lubrificados e sem folga. Pedivela e pedal devem estar bem presos, ou você terá sérias complicações, pois todo seu ponto de apoio está nessa peça. O movimento central deve estar lubrificado e sem folga. Desajustes nesse conjunto podem prejudicar o funcionamento do câmbio dianteiro. Verifique ainda se todos os parafusos estão apertados.